A Corporação Musical São Benedito vem convidar para a nossa Retreta na
Praça Matriz de Paraibuna que será realizada no sábado, dia 22/02, às
20h. Convidamos a todos para prestigiar !
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
sábado, 14 de dezembro de 2013
RETRETA DE DEZEMBRO !
A Corporação Musical São Benedito vem convidar para a nossa Retreta na Praça Matriz de Paraibuna que será realizada no sábado, dia 14/12, às 20h. Convidamos a todos para prestigiar !
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Reunião com Deputado Estadual Marco Aurélio
A Associação Musical e Cultural Maestro Osmar Moraes, mantenedora da Corporação Musical São Benedito, realizou nessa segunda-feira (26/11) uma reunião com o Deputado Estadual Marco Aurélio (PT) em busca de apoio para ampliar as suas atividades.
A reunião teve a participação do deputado estadual Marco Aurélio (PT), do seu assessor Luiz Henrique, do trombonista Benedito Faria e do presidente da associação William de Oliveira.
Os representantes da banda descreveram a trajetória da Corporação Musical São Benedito e o seu atual estágio de valorização dos músicos com foco na melhoria técnica sob a regência do maestro João Dimas dos Santos. O deputado Marco Aurélio, também, tomou ciência do processo de fortalecimento institucional realizado pela atual gestão e do convênio com a Fundação Cultural Benedicto Siqueira e Silva.
A primeira reunião realizada foi muito produtiva com encaminhamentos que poderão se converter num valoroso apoio para incremento de recursos para a manutenção das atividades da Corporação significando maior atendimento da comunidade por meio de ensaios abertos e de oficinas de formação musical.
Agradecemos a atenção e gentileza do deputado Marco Aurélio, do assessor Luiz Henrique e de toda sua equipe.
A reunião teve a participação do deputado estadual Marco Aurélio (PT), do seu assessor Luiz Henrique, do trombonista Benedito Faria e do presidente da associação William de Oliveira.
Os representantes da banda descreveram a trajetória da Corporação Musical São Benedito e o seu atual estágio de valorização dos músicos com foco na melhoria técnica sob a regência do maestro João Dimas dos Santos. O deputado Marco Aurélio, também, tomou ciência do processo de fortalecimento institucional realizado pela atual gestão e do convênio com a Fundação Cultural Benedicto Siqueira e Silva.
A primeira reunião realizada foi muito produtiva com encaminhamentos que poderão se converter num valoroso apoio para incremento de recursos para a manutenção das atividades da Corporação significando maior atendimento da comunidade por meio de ensaios abertos e de oficinas de formação musical.
Agradecemos a atenção e gentileza do deputado Marco Aurélio, do assessor Luiz Henrique e de toda sua equipe.
Missa Solene (16/11/2013)
HISTÓRICO
AS CORPORAÇÕES MUSICAIS DE PARAIBUNA
Em
março de 2005, o Sr. Mário Santos, um dos membros da Corporação
Musical São Benedito, escreveu um capítulo sobre a história das
bandas de Paraibuna. Ele contou que, em 1930, havia dois grupamentos
musicais, divididos pela classe social.
“Na
Rua da Bica ficava a Corporação Musical São Benedito, comandada
por Sr. Arlindo, famoso músico, pai do João Pistão, que foi dono e
maestro da banda de Santada do Parnaíba. A banda era composta por:
Arlindo, João Pistão, Osmar, João Pão Doce, Antonio Cervino,
Galo, Gradin, Américo Faria e outros. Esta corporação usava um
uniforme em que a calça era branca (ou quase branca), o paletó azul
escuro, a camisa branca, a gravata preta e o quepe azul escuro. Os
uniformes sovados já estavam gastos de tantas apresentações”,
relatou o sr. Mário, acrescentando em seguida que “a outra
corporação era a Santo Antonio, composta por: Ditão, Dolvo,
Buridan, Vicente Maia, José Davi, Arouca, Dito Faria (que mais tarde
foi maestro), Carioca, Nino, João Camargo e outros. Esta corporação
tinha o uniforme impecável, os instrumentos niquelados em ótima
aparência. A rincha era grande, mas as duas sobreviviam.”
Segundo
o sr. Mário, em 1938, as duas corporações se reuniram, ficando
apenas a São Benedito. “Nesta época o prefeito criou uma verba
para o maestro. Só para o maestro: 1000 reis para reger, ensinar
músicas e fazer arranjos. As partituras eram emprestadas da banda
militar e tiravam cópias de punho. Eram mais de dez cópias com o
prazo de quinze dias para devolver. Em 1940, o Faria passou a ser
maestro da São Benedito, onde ficou até 1944. Em 1945, o Osmar
passou a ser o maestro e professor de música. Em 1945, surgiu outra
corporação musical: a Santa Cecília (no Rosário), sob o comando
do Sr. Antonio, professor de ginásio e professor de música”
“Foi
assim: o Senhor Antonio Empidio, amante da banda, convidou o prof
Antonio para montar uma banda. O professor topou e convidou alguns
jovens, que já sabiam um pouco de música, para dar algumas aulas.
Enquanto isso, o Sr. Antonio saiu com o livro de ouro para pedir
doações para a banda a fim de comprar instrumentos. Com seis meses,
saímos pelas ruas tocando músicas fáceis – nas procissões, no
Circo Risonho – para ganhar cachê e poder pagar os instrumentos.
Em dezembro de 1955, o professor Antonio foi dispensado do ginásio e
foi embora. A Corporação Santa Cecília acabou. Os instrumentos,
comprados com a ajuda da população, foram doados para a Igreja
Matriz de Santo Antonio. Nesta época, a igreja estava em reforma e,
por isso, o padre Ernesto os vendeu à Prefeitura. Em janeiro de
1956, nós, músicos da Banda Santa Cecília, fomos convidados para
reunir com a Banda São Benedito.”
O
Sr. Mário Santos ainda acrescentou que, em 1956, a Corporação
Musical São Benedito foi à Taubaté, para o “Concurso de “Banda
de todas as Bandas”, onde conquistou o segundo lugar. “Tocamos no
auditório da rádio Cacique sobre a Regência de Osmar Moraes . Em
1957, como nos apresentamos bem na cidade, o prefeito e os
comerciantes nos deram uniformes que imitavam os do CTA.
"De
1958 a 1960, o deputado Lincoln Feliciano nos deu outro uniforme, em
que a calça era azul escuro, camisa azul claro, jaqueta palha ,
gravata azul escuro e quepe azul escuro.
Em 1997, o nosso amigo Osmar deu como herança o cargo de Arranjador de Música a seu filho Antonio Moraes”, relatou o Sr. Mário.
Com
um tom emocionado, quase no final de seu relato, o Sr. Mário
declarou seu amor à música: É uma profissão divina.” E
encerrou: “Estas histórias são verdadeiras, contadas por meus
amigos que já se foram e por mim. As datas... é preciso confirmar,
mas isto é o de menos. Dentro desta história tem mais histórias,
chama recheio. Tem recheio alegre e o recheio triste.”
É,
o Sr. Mário tem razão ! Há muito recheio e muito por fazer.
Contamos
com a colaboração de outros músicos e apreciadores da música para
compormos esta bela história e para que todos compreendam a
importância da música para a cidade.
Reportagem
de Letícia
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